
Deficiência intelectual, Tecnologia assistiva e Sala de recursos multifuncionais: o que posso fazer
Sala de Recursos
Introdução






A inserção das pessoas com deficiência na sociedade sempre ocasionou discursos por parte de entidades que, de algum modo, objetivavam defender as ideologias predominantemente excludentes. Evidentemente que o modo como as pessoas com deficiência eram e são tratadas está relacionado às modificações no pensamento, na cultura, nos meios sociais, econômicos, jurídicos, psicológicos, religiosos e educacionais.
Na tentativa de superar a perspectiva supracitada surgem diversas declarações internacionais e decretos e leis que objetivam garantir às pessoas com deficiência os mesmos direitos que às demais, ressaltando que estas deveriam ser respeitadas em suas especificidades. Na prática, o reconhecimento seria de que todas as pessoas são únicas e que as diferenças devem ser aceitas e não utilizadas como princípio norteador para discriminar. Neste parâmetro, a inclusão surge como paradigma responsável por compreender que as desigualdades existem, e que fazem parte de um contexto enriquecedor nas escolas; diferente da concepção anteriormente constituída, na qual a criança deficiente era considerada uma ameaça ao sistema escolar (PAROLIN, 2006).
A inclusão objetiva ampliar não apenas o acesso, mas também a permanência da criança na escola, com garantia de uma aprendizagem de qualidade para todas as pessoas. Essa perspectiva pressupõe um trabalho voltado para a aceitação e valorização da diversidade humana, pautado nos princípios democráticos que proporcionam aos educandos a experiência de conviver com as diferenças, inerentes a todos, ocasionando uma ampliação nas aprendizagens dos mesmos.
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