
Deficiência intelectual, Tecnologia assistiva e Sala de recursos multifuncionais: o que posso fazer
TA no Contexto da SRMF
Introdução
Na escola, o uso das Tecnologias Assistivas - TAs vem sendo ampliado, especialmente com os discentes da educação especial, uma vez que as instituições contempladas pelas SRMF dispõem de equipamentos capazes de potencializar o processo de ensino e aprendizagem das pessoas com deficiência ou altas habilidades/superdotação.
Neste sentido, o professor responsável por esta sala, além de saber utilizar as TAs da SRMF, pode ampliar o acervo, construindo e/ou adequando outras TAs que podem ser utilizadas pelos discentes na sala de aula regular ou na SRMF (Mesquita, Silva e Dominick 2017). Galvão (2009) ainda ressalta que as TAs devem ser inseridas no âmbito educacional com o propósito de ampliar as aprendizagens das pessoas com limitações, ou seja, o objetivo é proporcionar uma aprendizagem mais significativa para estes educandos.
A SRMF pode e deve ser o local onde o professor dispõe de conhecimentos e artefatos, que podem ser reinventados, onde o uso das TAs auxiliam no desenvolvimento neuropsicomotor dos discentes. Nesta perspectiva, tem-se um conjunto de atividades específicas para os distintos alunos, indo além da inserção das tecnologias, mas orientando as questões metodológicas e estratégias eficientes que podem ser utilizadas na sala de aula comum que este aluno frequenta (MESQUITA, SILVA e DOMINICK, 2017).
CATEGORIAS DOS KITS DISTRIBUÍDOS PELO MEC, DAS SRMF (MANZINNI, 2013)
NÃO DEMANDAM SABER ACADÊMICO
DEMANDAM SABER
ACADÊMICO
DEMANDAM SABER
ACADÊMICO ESPECÍFICO
Seu uso destina-se a atividades do cotidiano, sendo conhecidos e utilizados por todos.
Ex.: mesas, cadeiras, armários e outros.
São os materiais apresentados com mais frequência nas formações dos educadores, como os jogos. Estes podem ser ser utilizados pelos alunos com ou sem deficiência.
Envolve dos saberes mais simples até os mais complexos, como a utilização do sistema Braille ou da língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, ou ainda, a utilização de softwares específicos para comunicação alternativa.